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Steve Jobs 1955-2011 |
Fonte: Rede Info de Blogs
por Alexandre Canatella
A cultura que
Steve Jobs deixará à indústria de inovação é inestimável. Sem dúvida ele pensou e fez seus pares e consumidores pensarem diferente. Mas como empreendedor, Steve teve um outro componente: ele realizou diferente.
É definitivo e consenso que
“pensar fora da caixa” era nativo de sua forma de encontrar aderência de consumo dos produtos e serviços que idealizou ou ajudou a criar. Mas com um método de realização diferente, com alto nível de exigência de inovação, ele criou não só clássicos da tecnologia, mas também experiências vencedoras na aderência de consumidores, muito além dos macmaníacos que suportaram suas vendas iniciais com devoção.
Foi este salto que pôde tornar sua obra na
Apple relevante para a indústria a ponto de conduzir a companhia ao status de maior empresa em valor de mercado no implacável balcão de ações da Nasdaq.
Steve Jobs empreendeu sempre com uma inesgotável exigência de experiências únicas ao consumidor. E vimos este espírito de novo presente na
Pixar a empresa que comprou da
Lucasfilm de seu amigo George Lucas para redefinir a forma como as animações seriam criadas em 3D com
Toy Story. Vendida para
Disney em 2006 Steve pode emprestar sua visão para Disney Co. como membro do conselho e maior acionista individual da companhia, sustentando sem dúvida uma clássica companhia de mídia e entretenimento para caminhos de inovação que o gigante do entretenimento procurava. Tiveram um parceiro certo.
A cultura Steve Jobs que foi transformada em cultura Apple era dura na exigência, trazia uma aversão a pesquisa de conhecimento da opinião dos consumidores que sustentariam sua venda mais tarde, já que segundo Steve não poderiam opiniar sobre aquilo que precisam se os componentes de inovação são tão absolutamente únicos quanto a interfaces e design e mesmo se são necessários. As pessoas simplesmente poderiam reprovar seus protótipos sem darem chance a mágica da experiência Apple. Sua equipe frequentemente aplicava admiração ao executivo-chefe visionário paralelo ao um medo constante em desapontar as espectativas do chefe e receber sua ira conhecida nestas situações. Steve foi duro com quem pensou diferente com ele, mas foi possivelmente mais duro consigo, hábito dos perfecionistas.
Empreender um projeto, um produto… um serviço, um negócio é a obviedade que jamais caberia a Steve. Ele quis realizar uma obra. E sem dúvida uma obra incrível que misturou design, processo, marketing e tecnologias que encontrassem uma aderência de experiência única. Foi um persistente que entendeu os revés necessários para amadurecer. Soube ter humildade (diferente de ser humilde) quando estendeu o chapéu a sua histórica inimiga Microsoft que o salvou da falência comprando 40% da companhia de Cupertino.
Ele adicionou seu coração e intuição a arriscados movimentos de inovação que pudessem encontrar pessoas que tivessem realmente dispostas a pensar diferente.
Steve se rendeu a vida e experimentou como poucos ser um criador, respeitando a morte e sabendo que existem implacáveis finais de ciclos para criações e também para vida. Mas Steve sabia que por sua obra teria como ser eterno na história. Steve questionou tudo que faria como se fosse seu último dia. Para Steve este último dia chegou. Parece-me que o sentimento que continuaria a viver em sua obra foi resignação suficiente para seguir querendo através da inovação “ser diferente” até o final.
Não se trata de um final. Para Steve “pensar diferente” nunca acaba. Não há um fim. E ele continuará na insistência de uma infinidade de empreendedores que inspirou e que ainda sua eterna história possivelmente continuará a inspirar.